Escolas

Serviço Educativo

em permanência
visitas orientadas
quartas e sextas-feiras
10h00, 11h15 e 14h30

A missão do Musex – Museu Pedagógico do Sexo é proporcionar conhecimento e reflexão sobre a sexualidade humana, com base numa perspectiva pedagógica e através de expressões artísticas e conteúdos científicos para crianças, jovens e adultos.

Neste contexto, a exposição Amor Veneris – Viagem ao Prazer Sexual Feminino criou visitas orientadas específicas, dirigidas a escolas e universidades, e dedicadas a cada ciclo de ensino, de forma a proporcionar reflexão sobre a sexualidade feminina e temas em torno desta.

Descubra em baixo as várias visitas disponíveis e inscreva-se no formulário de inscrição, onde deverá indicar o ciclo de ensino, data e horário preferencial.

Atenção: se faz parte de uma escola do concelho de Oeiras saiba mais sobre as visitas e inscreva-se através da plataforma Oeiras Educa, aqui.

Primeiro Ciclo

O meu corpo, as minhas regras

Visita temática para alunos dos quatro anos do ensino básico sobre o corpo, a importância do autoconhecimento e a sua descoberta.

O espaço de pedagogia e diálogo aberto pela exposição Amor Veneris é a base do percurso pensado para o lançamento de algumas questões consideradas, por especialistas, como as mais relevantes nesta faixa etária. Iremos descobrir como se chamam as diferentes partes do corpo; o que é uma relação e que tipos de relações existem; de que forma moldam as diferentes formas de vida em família e o significado de algumas palavras importantes como género, privacidade, consentimento, puberdade e sexismo.

A visita é realizada a partir de uma seleção de obras que irão dar mote aos temas que serão trabalhados numa dinâmica de jogo-debate.

Autoria: Patrícia Trindade

Segundo Ciclo

Um corpo, uma viagem

A partir da ideia de viagem que esta exposição sugere, esta visita temática procura mapear, através do estímulo dos nossos sentidos, a tomada de consciência por parte de cada aluno que cada corpo entende, vive, experiencia e sente de forma distinta.

Numa dinâmica promovida pela escolha de obras de arte e experiências científicas que a exposição Amor Veneris apresenta, são dadas ferramentas aos alunos para alertar que cada um dos nossos sentidos ou vários em conjunto, podem levar ao conhecimento do nosso corpo. As diversidades de mapeamentos conseguidos em turma darão lugar no final da visita a uma reflexão conjunta sobre como a partir das mesmas provocações estas cartografias são sempre únicas e respeitantes a um corpo.

Autoria: Fabrícia Valente

Terceiro Ciclo

Códigos corporais

Porque temos dificuldade em usar algumas palavras ao falar de corpo? Como somos educados em casa e na escola para nos referirmos a cada parte do corpo quando falamos de sexualidade ou prazer? E as imagens e cores que fomos padronizando e nos ditam leituras sobre as nossas sensações ou as questões de género?

Entre a linguagem e a simbologia, o descodificar códigos corporais implica também refletir sobre estigmas, tabus, preconceitos e verdades que nunca podem ser tidas como absolutas. Através de códigos presentes na exposição, da teia de referências empíricas dos alunos, e dos questionamentos científicos que a exposição promove, esta será uma visita que implica baralhar para (des)entender.

Autoria: Fabrícia Valente

Secundário / Universitário

Para estes ciclos estão disponíveis quatro visitas orientadas distintas. No formulário de inscrição deverá indicar, das descritas abaixo, qual a visita que pretende fazer.

Que feminino constrói o corpo?

A representação do corpo humano sempre esteve associada à construção social do prazer, seja ele no cinema, nas artes plásticas, ou em outros campos. A construção social acaba por moldar a relação, leitura e interação que temos do nosso corpo e do corpo dos outros, e de como interagimos. Pretendemos, nesta visita, analisar o prazer à luz do conceito de male gaze (visão e perspectiva masculina) e de como o termo “feminino”, ao longo da história, foi sendo revisto e atualizado, não se centrando já em questões biológicas e indo para além destas, abrindo à emancipação de corpos outros.

Autoria: Maribel Mendes Sobreira

Retirar o “Nim” do dicionário da sexualidade

No compromisso de decisão que esta exposição promove, o espetador é convidado a tomar a decisão de fazer a viagem com ou sem consentimento. Porque falar de prazer implica refletir sobre a falta dele, porque perceber a noção de consentir implica ter claro o que são relações não consentidas, esta visita destinada a um público de uma idade onde cada vez mais se assiste a violência no namoro e à inquietude do que se quer e do que se permite, o “NIM” não é opção.

A partir de uma seleção de obras dos núcleos com e sem consentimento, esta visita terá como principal ferramenta de trabalho os manifestos que cada um destes núcleos apresenta, procurando um debate sobre as suas regras e o que cada jovem acrescentará.

Autoria: Fabrícia Valente

A sexualidade na arte contemporânea

Contrariando a imagemque normalmente é associada a museus que abordam a temática da sexualidade, o Musex – Museu Pedagógico do Sexo apresenta na sua primeira exposição um discurso educativo através da arte. Longe dos cânones e das leituras historicistas e formatadas que a história da arte nos foi ditando, como é que a arte contemporânea é veículo pedagógico para a análise das questões da sexualidade? O que se ganha ou altera no discurso quando a premissa é artística? Entre autores, curadores e público, qual o valor da comunicação entre emissores e recetores? Que modelos de representação atuais nos ajudam para novas definições e desconstrução de padrões?

Autoria: Fabrícia Valente

Sexualidade: entre jogo físico e mental

Os discursos sobre o prazer sexual feminino ou a sua negação são apresentados nesta exposição através de perguntas que as obras de arte e as experiências científicas levantam. A partir de uma cenografia que metaforicamente nos permite refletir sobre o corpo feminino entre questões matéricas, sensoriais e psicológicas, os jogos discursivos e visuais são múltiplos: diretos ou subtis, analíticos ou metafóricos, crus ou poéticos.

Esta visita promove a catarse entre noções de jogos físicos e mentais, que merecem ser analisados à luz de autores. A partir de excertos e citações que serão protagonistas, como as obras apresentadas, a teia de referências será tão maior quanto as inquietudes que levantar.

Autoria: Fabrícia Valente